O ENTREVISTADO É ...
Hoje a nossa entrevistada é a Dona Eva, uma mulher de fibra, de alto astral e de bem com a vida.
Tive a alegria de no carnaval de 2006, fazer o samba-enredo da escola de samba Azul e Branco,
que a homenageou, com o título de: "Dona Eva, Simpatia!
Dentre tantas qualidade de Dona Eva, uma me chamou bastante atenção: ela conhece uma grande variedade de plantas medicinais. Ela é uma das raras pessoas de nossa região que faz esse tipo de trabalho (benze, faz, simpatias, rezas, etc). antigamente isso era muito comum.
Dona Eva, me lembro quando criança, sua mãe Dona Maria, também fazia esse trabalho: rezava as pessoas, fazia simpatias, orientava os pais sobre os banhos medicinais e como fazer o chá com as ervas. A senhora vem dando continuidade a esse trabalho popular, que hoje está cada vez mais sumindo. Quem ensinou a senhora?
- Olha. Aprendi com meu saudoso avô Izidoro Pereira da Silva, que era muito procurado. Vinha gente de longe para se tratar com ele, que atendia a todos com muito carinho. Eu ia olhando como ele fazia, perguntava quando tinha dúvida e fui pegando o jeito e o gosto pelo trabalho.
A senhora conhece quantos tipos de plantas?
- Mais ou menos umas cinquenta plantas.
A senhora frequentou escola? Estudou até que ano?
- Fui pouco na escola. Estudei até o segundo ano do grupos escolar.
Quanto a senhora cobra por esse trabalho.
- Não meu filho, eu não cobro nada. Faço isso de coração. Minha maior alegria é ver que pude ajudar alguém, e isso funcionou, que a pessoa se curou e novamente está feliz. Só peço que agradeçam muito a Deus.
Dona Eva, a senhora poderia dar uma receita para nossos amigos do Fariofá, por exemplo para, tirar dores no corpo?
- Claro que sim! Com muito prazer! Vamos lá:
Pegue brotos de assa-peixe, cordão de frade, trombeta, guiné. Coloque um pouco dessas ervas num vidro com alcool na lua minguante ou cheia. Assim que acabar de tomar banho, passar onde estiver doendo e não tomar friagem.
Dona Eva, quero muito lhe agradecer pela alegria, atenção, com que nos concedeu esta entrevista. Tenho certeza que nossos amigos do Fariofá vão gostar muito! Noto que a senhora faz o trabalho com as plantas medicinais com muito conhecimento e carinho com as pessoas que a procura, e também com muito respeito com a natureza, ajudando também a preservar muito da crendice e da cultura popular!
- Eu que agradeço e fico muito contente pela divulgação desse trabalho. Muito obrigada,! Fiquem com Deus!
- Olha. Aprendi com meu saudoso avô Izidoro Pereira da Silva, que era muito procurado. Vinha gente de longe para se tratar com ele, que atendia a todos com muito carinho. Eu ia olhando como ele fazia, perguntava quando tinha dúvida e fui pegando o jeito e o gosto pelo trabalho.
A senhora conhece quantos tipos de plantas?
- Mais ou menos umas cinquenta plantas.
A senhora frequentou escola? Estudou até que ano?
- Fui pouco na escola. Estudei até o segundo ano do grupos escolar.
Quanto a senhora cobra por esse trabalho.
- Não meu filho, eu não cobro nada. Faço isso de coração. Minha maior alegria é ver que pude ajudar alguém, e isso funcionou, que a pessoa se curou e novamente está feliz. Só peço que agradeçam muito a Deus.
Dona Eva, a senhora poderia dar uma receita para nossos amigos do Fariofá, por exemplo para, tirar dores no corpo?
- Claro que sim! Com muito prazer! Vamos lá:
Pegue brotos de assa-peixe, cordão de frade, trombeta, guiné. Coloque um pouco dessas ervas num vidro com alcool na lua minguante ou cheia. Assim que acabar de tomar banho, passar onde estiver doendo e não tomar friagem.
Dona Eva, quero muito lhe agradecer pela alegria, atenção, com que nos concedeu esta entrevista. Tenho certeza que nossos amigos do Fariofá vão gostar muito! Noto que a senhora faz o trabalho com as plantas medicinais com muito conhecimento e carinho com as pessoas que a procura, e também com muito respeito com a natureza, ajudando também a preservar muito da crendice e da cultura popular!
- Eu que agradeço e fico muito contente pela divulgação desse trabalho. Muito obrigada,! Fiquem com Deus!
" A VIDA É UMA ESCOLA, NA QUAL NUNCA NOS DIPLOMAMOS"