Conterrâneos que fizeram e fazem sentir os
farialemenses ter orgulho de sua cidade.
Gutemberg Monteiro
Ao fazer a pesquisa, fiquei surpreso com as ilustrações de Gutemberg Monteiro, que era muito amigo do saudoso Geraldino Simões, pai de Antônio Canguru e Luzia.
Foi muito bacana descobrir que ele, um cidadão de Faria Lemos, ilustrou um dos meus heróis do gibi favoritos, o Fantasma (naquele época a garotada gostava muito de ler histórias em quadrinhos).
Gutemberg Monteiro,
nasceu em Faria Lemos
dia 04 de dezembro de 1916. É um ilustrador brasileiro. Também conhecido nos Estados Unidos como Goott. Começou a fazer
ilustrações na década de
1940. Atuou tanto no Brasil como no
mercado norte-americano.
Gutembert foi descoberto por Adolfo Aizen. Foi o principal capistas desenhista de revistas em quadrinhos (Gibi Mensale O Globo
Juvenil Mensal) e
policiais (X-9, Meia-Noite) da Editora Globo,
de Roberto
Marinho.
Um desenhista que tinha
traço próprio, (não se limitava a decalcar desenhos, como faziam a maioria dos
outros capistas) ilustrou várias matérias de apenas uma página e vários
romances que foram quadrinizados. O primeiro deles foi "A Moreninha" para a Edição Maravilhosa. Durante alguns anos
elaborou capas e outros trabalhos de ilustração tanto para a Ebal como para a Rio Gráfica Editora. Com o declomo das revistas
em quadrinhos no Brasil, recebeu um convite para trabalhar nos Estados Unidos,
onde passou a ser o desenhista da página dominical de Tom e Jerry
. Desenhou Superman, O Fantasma, Batman, Gasparzinho, Brasinha,
Tom e Jerry entre outros.
Gutemberg Monteiro é um dos grandes quadrinistas de nosso país,
tendo seu trabalho publicado pela RGE, Ebal e Continental. Além do Brasil,
desenhou por muito tempo nos Estados Unidos, ilustrando títulos de terror, como
a "Creepy", e a tira infantil Tom & Jerry.
Começou a carreira em 1943, fazendo capas para as revistas das empresas de Roberto Marinho (O Globo e, mais tarde, RGE), como "Fantasma", "Mandrake", "X-9" e "Ferdinando". "Até a época em que trabalhouno 'Globo Juvenil', assinava Gutemberg de Oliveira", informou Monteiro em entrevista recente. Sobre o pseudônimo Gut, o desenhista esclareceu que o apelido surgiu "lá no Globo mesmo. A turma em vez de escrever 'Gutemberg' botava 'Gute'. Na América passei para eles o 'Gut' com 'u', mas em inglês trata-se de uma palavra pouco aconselhável. Quer dizer 'porcaria nas tripas'. Então, me aconselharam a boar os dois 'ós' e depois dois 'tês', já que eles praticamente não pronunciam o 't' quando este está no final da palavra. Na escola, mais tarde, quando dei aulas de desenho para crianças judias, elas pronunciavam 'Gooty'. Os americanos trocam muito o 't' pelo 'r'."
Além da Rge, Monteiro trabalhou também paras as editoras Ebal (a partir da segunda metade da década de 40) e a Continental/Outubro.
De volta à RGE, chegou a desenhar as histórias do Fantasma no Brasil. A Rio Gráfica Editora tinha os direitos autorais do Fantasma no final dos anos 1960. Recebia as tiras americanas da King Features Sydicate, que eram remontadas para caber no espaço das páginas da revista "Fantasma" brasileira. Porém, as tiras não eram suficientes para suprir a demanda da HQ mensal no Brasil, fazendo com que Gutemberg e Walmir Amaral tivessem a ideia de desenhar o personagem aqui mesmo em terras nacionais, com textos do próprio Walmir. Assim, as revistas passaram a intercalar histórias americanas e brasileiras.
Já nos Estados Unidos, o artista ficou mais conhecido desenhando quadrinhos de terror para a Warren Publishing, nos anos 60, na revista Eerie e a Creepy.
Em paralelo, desenha as tiras dominicais de Tom & Jerry, fazendo-as ao longo de 15 anos sob o apelido de "Goot". Segundo José Menezes, em entrevista publicada no site www.aldeiaplanetaria.com.br, após ficar por tanto tempo nas tiras de Tom & Jerry, Monteiro recebe um convite da Hanna-Barbera para trabalhar em Orlando, continuando dessa forma a desenhar a dupla de personagens. Não querendo mudar com sua família de Nova Iorque para Orlando, decidiu não aceitar a proposta, com um pouco de arrependimento. Nas palavras de José Menezes, Tom & Jerry era já tão inerente a Monteiro que foi "como perder um parente próximo".
Começou a carreira em 1943, fazendo capas para as revistas das empresas de Roberto Marinho (O Globo e, mais tarde, RGE), como "Fantasma", "Mandrake", "X-9" e "Ferdinando". "Até a época em que trabalhouno 'Globo Juvenil', assinava Gutemberg de Oliveira", informou Monteiro em entrevista recente. Sobre o pseudônimo Gut, o desenhista esclareceu que o apelido surgiu "lá no Globo mesmo. A turma em vez de escrever 'Gutemberg' botava 'Gute'. Na América passei para eles o 'Gut' com 'u', mas em inglês trata-se de uma palavra pouco aconselhável. Quer dizer 'porcaria nas tripas'. Então, me aconselharam a boar os dois 'ós' e depois dois 'tês', já que eles praticamente não pronunciam o 't' quando este está no final da palavra. Na escola, mais tarde, quando dei aulas de desenho para crianças judias, elas pronunciavam 'Gooty'. Os americanos trocam muito o 't' pelo 'r'."
Além da Rge, Monteiro trabalhou também paras as editoras Ebal (a partir da segunda metade da década de 40) e a Continental/Outubro.
De volta à RGE, chegou a desenhar as histórias do Fantasma no Brasil. A Rio Gráfica Editora tinha os direitos autorais do Fantasma no final dos anos 1960. Recebia as tiras americanas da King Features Sydicate, que eram remontadas para caber no espaço das páginas da revista "Fantasma" brasileira. Porém, as tiras não eram suficientes para suprir a demanda da HQ mensal no Brasil, fazendo com que Gutemberg e Walmir Amaral tivessem a ideia de desenhar o personagem aqui mesmo em terras nacionais, com textos do próprio Walmir. Assim, as revistas passaram a intercalar histórias americanas e brasileiras.
Já nos Estados Unidos, o artista ficou mais conhecido desenhando quadrinhos de terror para a Warren Publishing, nos anos 60, na revista Eerie e a Creepy.
Em paralelo, desenha as tiras dominicais de Tom & Jerry, fazendo-as ao longo de 15 anos sob o apelido de "Goot". Segundo José Menezes, em entrevista publicada no site www.aldeiaplanetaria.com.br, após ficar por tanto tempo nas tiras de Tom & Jerry, Monteiro recebe um convite da Hanna-Barbera para trabalhar em Orlando, continuando dessa forma a desenhar a dupla de personagens. Não querendo mudar com sua família de Nova Iorque para Orlando, decidiu não aceitar a proposta, com um pouco de arrependimento. Nas palavras de José Menezes, Tom & Jerry era já tão inerente a Monteiro que foi "como perder um parente próximo".
Alguns de seus trabalhos: