CAUSOS & CONTOS
Estórias e histórias, contadas pelos botecos, cantos, esquinas e praças de nossa cidade.
Galdino, morador da Fazenda das Palmeiras, com o nascimento do terceiro filho, vai até o cartório de Faria Lemos para registrar seu terceiro filho, que acabara de nascer.
Chegando ao cartório do saudoso João Periandro, que o recebe com aquela pergunta de praxe:
- Seu Galdino. Como vai chamar o garotão?
e Galdino.
- Doisberto.
- Mas meu amigo, falou o Sr. João Periandro, esse nome não existe!
e Galdino fala:
- Como não Sô Jão? Qué vê?
Meu primeiro fio é o Zeroberto, o segundo é Umberto,
então é craro o terceiro fio só pode chamar Doisberto!
_____________________________________________________________________________
Marcos que trabalhava na roça do sr. Nascimento, como era costume, saía muito cedo de casa (4:30 da manhã), para cinco e meia pegar no batente. Como ele era um cara que acreditava em espíritos, tinha um medo danado, pois, nesse horário que ia para a roça, ainda estava escuro e ele tinha que passar perto do cemitériuo, não tinha como pegar um atalho.
Nesse dia, uma sexta feira 13, ao passar em frente do cemitério ouve uns ruídos:
Huuuuuuuummm!
Ele se arrepia e começa a rezar, tentando apressar os passos.
O gemido começa a aumentar...
Huuuuuuuuuuuuuuuuummmmmmm!
Ele para. Cria coragem e pergunta:
- O que é que essa pobre alma tá precisando?
Lá de dentro do cemitério, a "pobre alma" responde:
- Papel Higiênico!
_______________________________________________________________________________
Sr Nilo., um velhinho beirando os "90 e lá vai fumaça", está no hospital "nas últimas"...
O padre Lucas que está a seu lado para lhe dar extrema unção, lhe fala ao ouvido:
- Antes de morrer, reafirme a sua fé em Nosso Senhor Jesus Cristo e renegue o demônio.
E Nilo fica quietinho!
Pe Lucas Insiste: Antes de morrer, reafirme a sua fé em Nosso Senhor Jesus Cristo e renegue o demônio.
E Nilo nada.
Padre Lucas então pergunta:
- Por que é que o senhor não quer renegar o demônio seu Nilo?
- Oia Seu Pade, enquanto eu não souber para onde eu vou, não quero ficar de mal com ninguém
_______________________________________________________________________________
Binha, se acha azarado no jogo, mas mesmo assim participa de um bingo beneficiente.
No 1º sorteio ele como sempre não ganhou nada!
O Carlos chega até ele para vender outro bilhete, de um novo sorteio.
- Ô Binha, falou o Carlos, no primeiro sorteio você não ganhou,
mas compre desse agora que você vai ganhar!
-Vai Querer?
E Binha:
Vai querendo, vai!
- Mas Binha, falou o Carlos, agora você vai ganhar!
E Binha de novo: -
Vai ganhando , vai!
e Carlos insistindo: - Binha vai fazendo outra fezinha?
e Binha desconfiado: -
Vai fazendo, vai!
_______________________________________________________________________________
Na época em que eu estudava no antigo Grupo Escolar Diogo de Vasconcelos, nossa querida professora dona Nilce, pergunta ao nosso colega Walter Lúcio
- Diz ai um verbo.
Walter pensou, pensou e respondeu: -
Bicicreta
- Não é "bicicreta" Walter Lúcio, é bi-ci-cle-ta. E bicicleta não é verbo, falou dona Nilce, e virando para o João Cumbuca, pergunta:
- João, diz um ai um verbo?
João pensou, pensou e arriscou: -
Prástico
não é "prástico", João, é plástico, e plástico não é verbo! E virando-se para Coquinho, pergunta: - Diz um verbo ai, Coquinho?
Coquinho pensou, pensou e respondeu com convicção: -
Hospedar.
Muito bem, diz dona Nilce, até que enfim uma resposta certa. Agora, Coquinho, diz ai uma frase com o verbo que você escolheu.
Coquinho encheu o peito de coragem e falou:
- HOSPEDAR DA BICICRETA É DE PRÁSTICO!
________________________________________________________________________________
FRASE DE FARIALEMENSE:
" A maior arma contra a tristeza é sorrir, mas se você for banguela, é melhor ficar triste mesmo" (Dengo)